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terça-feira, 24 de março de 2015

DISTOPIA - HISTÓRIAS DISTÓPICAS

Um dia desses comprei um DVD pirata na feira com o filme de título: DIVERGENTE. O filme conta a história de um grupo de pessoas que não se enquadram numa determinada sociedade totalitária ou autoritária (este tipo de filme geralmente é ambientado no futuro, mas não sempre) e lutam contra ela numa tentativa de revolução e libertação. Este resuminho sintético (seria isto uma redundância?) do filme classifica ele (classifica-o) como uma DISTOPIA.
Distopia é o inversamente simétrico de Utopia. Os dois são irreais e não existem no nosso mundo não-ficcional (Talvez um pouco de  cada um). Ao passo que a Utopia possa ser reconhecida como um lugar de sonhos, de prazer e felicidade absolutas (lugar nenhum) a Distopia como o prefixo salienta (dis- dificuldade,  privação, negação) pode ser encarada como um lugar ruim, opressivo, manietador. Embora as histórias distópicas variem infinitamente em detalhes todas possuem as características que falei no começo. (Sobre as características de livros e filmes de distopia veja estes textos interessantes aqui: distopia 01, distopia 02 e  o melhor que achei aqui : distopia  03 ).
Diante destes textos supralinkados só posso acrescentar pouca coisa. Este gênero de romance e filme foi ( e ainda é ) um dos meus preferidos e não deixo passar batido quase nenhunzinho sequer sem assistir ou ler quando algum passa pelo radar de meu horizonte de consciência. O primeiro livro deste tipo que li foi o Admirável Mundo Novo e depois 1984. Se fosse me lembrar (lembrar-me) de todos os filmes e livros distópicos que já assisti e li levaria muito tempo para escrever a lista. É isso, eu gostcho muito deste genêro e fazendo uma retrocognição não sei (ainda) por que aprecio este tipo de história... 
Mas gostaria de acrescentar, ao mencionar distopias ainda algumas coisas.
Para mim um filme ou livro para ser considerado distópico precisa ter dois ingredientes que o caracterizam inconfundivelmente como uma distopia. Uma população controlada mental e/ou geograficamente. Ou seja em quase todas as história que eu pessoalmente considero do gênero distopia estão presentes estes dois fatores que na minha visão ampliam o circulo do gênero e fazem conglobar dentro dele mais  alguns filmes e livros que geralmente não são considerados distopias. Dois traços absolutos de uma distopia para mim: Uma sociedade aprisionada em duas membranas:


1) Barreira Ideológica/psicológica.

 2)Barreira Espacial-geográfica.


Uma população sob controle ideológico/psicológico e restrita e aprisionada e um território cujo algum individuo e posteriormente um grupo tenta escapar ou sublevar é a minha noção de uma distopia. Sendo assim o filme a VILA que não apresentar nada de tecnológico e apesar de se passar aparentemente dois séculos atrás é um filme distópico clássico para mim. Neste caso a primeira barreira, a da IGNORÂNCIA era a única. A barreira física era mantida pela barreira psicológica do temor D'AQUELES DE QUEM NÃO FALAMOS. Neste aspecto da barreira de ignorância (não sem o complemento até maior da barreira física em alguns casos)o  mesmo posso dizer do filme CUBOMaze Runner: Correr ou Morrer  entre outros. Neste tipo de filme distópico os protagonistas não são nem mesmo enganados por uma cosmovisão falsa ou uma ideologia. Eles não sabem é de absolutamente nada, nadica de nada que seja exógeno a sua sociedade ou micro-sociedade ou agrupamento de pessoas. E isso os mantem presos na distopia. Geralmente o mocinho nos filmes distópicos é o primeiro a remover esta barreira espiritual que aprisiona os membros da civilização ou sociedade distópica. Este é o passo preliminar para que depois se lute fisicamente contra as forças militares (materialização da segunda membrana) que tentarão eliminar ou restringir os protagonistas dentro da distopia. Nenhuma visão, uma visão falsa ou distorcida é o primeiro círculo de constrição que precisa ser rompido para a libertação de uma sociedade distópica (Parece com o Budismo, credo, há há). Neste sentido só não considero o filme o Show de Truman uma distopia porque não há uma sociedade no caso, mas apenas um indivíduo completamente imbecilizado pela ignorância. Se Truman tivesse uma esposa (que também não soubesse de nada) e filhos, para mim o filme já seria uma distopia. Interessante, eu não tinha ainda prestado atenção nisto mas ocorreu-me agora. Encarado desde este ponto de vista de uma distopia ser uma sociedade circunscrita por duas barreiras, uma espiritual e outra física, o filme Matrix é a pior distopia, o limite máximo que os autores de ficção já chegaram (até agora) de uma escravidão humana. Os humanos em Matrix além de terem os corpos aprisionados em casulos, (sem terem nem mesmo usado os olhos verdadeiros para enxergarem) vivem em um mundo de uma fantasia que além de ideológica, psicológica, é neurologicamente, sensitivamente falso. Nas outras distopia pelo menos as coisas materiais são verdadeiramente reais. Somente sua cosmovisão é afetada.  Um outro extremo absurdo é o mundo distópico em O PREÇO DO AMANHàonde os pobres personagens além de serem limitados psicologicamente, e também territorialmente no ESPAÇO, são limitados no TEMPO, ou seja, os mais pobres precisam trabalhar para ganhar as horas de vida para serem usadas no dia seguinte. A tônica do filme é a luta por tempo de vida. 
É engraçado, sempre que assisto um filme comprado em camelô, depois vou deixar  para minha irmã, que tem uma coleção de filmes. Ao entregar para ela divergente, ela olhou a gravura da capa do filme e perguntou :

  - "É filme de : CONTRA O SISTEMA?!" 

Ou seja, ela classifica distopias como filmes contra o sistema. Esta aí uma boa definição. 

Veja um exemplo de distopia em um conto virtual aqui: (ZIGOTO - Inocência Controle Rígido) onde o título já descreve que uma forma de controle da elite distópica é manter os membros subalternos numa espécie de ignorância infantil (embora inocência seja etimologicamente ausência de culpa). Nesta história as duas membranas, digamos assim, estão presentes, a ideológica/psicológica e a que será usada posteriormente caso a primeira falhe que é a territorial, geográfica que acionará o exército ou outra força militar para manter os membros dentro de seus limites:

Neste lista que achei AQUI, existem algum filmes que não considero distopias como por exemplo Guerra Mundial Z ou Robocop pois não apresentam os dois traços que expus acima. Também não considero Laranja Mecânica uma distopia pois neste caso se trata de um grupo de rapazes psicopatas desajustados vivendo numa sociedade normal. Ou seja, é o contrário das duas características acima. O experimento científico é feito com um único indíviduo, não há uma sociedade inteira aprisionada na mente e no corpo.
Embora em quase todas as histórias (distópicas ou não) os dois instrumentos das forças adversas e antagonistas estejam presentes, que são a FRAUDE e a FORÇA (a última geralmente só sendo usada quando a primeira falha) ou a ILUSÃO e a VIOLÊNCIA , nas distopias, para ser uma distopia de verdade elas devem ser usadas contra toda uma população, com uma cosmovisão monocórdia, homogênea e um brutal isolamento espacial dos elementos desta coletividade. A violência e o engodo são institucionalizados para o grupo social completo. Às vezes não há nem mesmo um mundo exterior livre e a civilização é fechada em si mesma com uma visão de mundo que embora seja errada e distorcida seja a única que existe como em THX 1138 por exemplo e FUGA DO SÉCULO XXIIII ou METRÓPOLIS.  Em THX no final, "O Sistema" decide não mais perseguir o protagonista principal
ao concluir que a despesa de ir no seu encalço sairia mais caro financeiramente do que deixá-lo partir. 

Creio que uma das principais mensagens das distopias seja que quem controla as informações controla o fluxo dos acontecimentos e a sociedade. No filme O DOADOR DE MEMÓRIAS podemos ver que até mesmo as emoções são controladas. (da mesma forma que em THX ). Como se um braço coletivista-estatal tentasse penetrar na subjetividade individual controlando-a. No enredo deste filme todas os pensamentos associados a emoções negativas são apagados nas pessoas. Alguns indivíduos são escolhidos para armazenar estas informações negativas e passar para a próxima geração, mas, escondido da população em geral, quem não sabe nem mesmo o que é uma guerra.
Em Fahrenheit 451 é simbolicamente saliente o fato de um grupo de servidores estatais denominados Bombeiros, ao invés de extinguirem incêndios como a denominação nos faria achar, sua profissão é localizar e queimar livros. Algo que é proibido nesta distopia. Controle de informação é um elemento da barreira ideológica psicológica de uma distopia, se esta falhar... porrada. É parecido com o que faria um maníaco sexual. Primeiro ele tenta seduzir a vítima fêmea com uma conversa falsa. Se esta falhar ele poderá usar algo como um "boa-noite-Cinderela" (um controle químico como o Soma de Huxley), então se tudo falhar ele pega à força mesmo. Assim fazem as elites distópicas com a sociedade delas.

Já existiu alguma sociedade distópica?  Creio que não, mas acho que a União Soviética e a Alemanha Nazista foram as que mais se aproximaram deste ideal. Na verdade Orwell o criador de 1984 criou sua distopia inspirado na URSS. Acho que alguns países islâmicos são como distopias. Com toda certeza sei que alguns que lerem isto automaticamente suscitarão, dialeticamente, a contraditória oposta ideologicamente: Não foi a Cristandade medieval uma distopia? Está de sacanagem... Primeiro, fisicamente, qualquer um poderia sair dos territórios ocupados por ela a qualquer momento que quisesse. Talvez houvesse é verdade um certo controle cognitivo e afetivo. Mas acreditava quem quisesse, quem ficasse calado não chamaria a atenção. E o controle era na maior parte apenas sobre doutrinas religiosas e pecados. Exercendo uma influência (ainda que avassaladora) e não um controle nos demais aspecto da sociedade. Cristo rachou qualquer germe de uma distopia cristã quando disse:


 Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus (Mateus 22:21 

Na cristandade o Estado sempre foi laico, embora em certos trechos de sua história isto não fosse muito reconhecível. Mas houve abusos é verdade. Por falar nisto acho que algumas seitas religiosas realmente se aproximam de uma distopia conforme as duas características que mencionei, principalmente quando se retraem em comunidades isoladas. Já assisti um filme quando mais novo, um  episódio de Amazing Stories    onde em uma distopia havia uma punição para criminosos que consistia de uma tatuagem no meio da testa que identificava o infeliz como um "homem invisível", (creio que este era o nome do episódio). Ele simplesmente, enquanto portasse este estigma, não poderia se comunicar, nem mesmo ser encarado por qualquer outra pessoa desta sociedade. Isto o colocava numa situação dificílima para sobreviver. Nem mesmo enfermeiras em hospitais poderiam atendê-lo. Ao avistarem a marcar paravam imediatamente de falar com ele e o tratavam (tratavam-no) como se ele  não existisse. A marca era removida quando ele cumprisse os anos da pena. (Você poderia  me dizer o nome deste episódio ou localiza-lo para mim?). Bem, você sabia que existe um grupo religioso que criou de fato e de direito esta instituição? É um grupo cristão denominado Testemunhas de Jeová que criou para sim um Mundo Orwelliano onde a pena máxima é a desassociação. Um desassociado não pode ser encarado por uma Testemunha e não pode receber nem um simples oi. Esta pena geralmente é aplicada até mesmo aos parentes Testemunhas. Mas qualquer um pode sair desta religião quando quiser... nas distopias isto seria mais difícil. Pelo que eu sei a única religião que mata os dissidentes é aquela do crescente e da estrelinha. (Tá bom, eu admito que os sacerdotes católicos sapecaram alguns em século atrás)
Terminando creio que a verdadeira utopia seja o Paraíso e a distopia real seja o Inferno. 
Nos vivemos num meio termo com dores e prazeres, liberdades e privações. 

Absolutum


Adendo: Um amigo localizou para mim o episódio da distopia que mencionei, não era Amazing Stories e sim Além da Imaginação. O nome do episódio era : Para ver o Homen invisível. Assista aí:
Sem tirar nem por é exatamente isto que as Testemunhas de Jeová fazem com ex-membros, digite no Google:desassociação testemunhas de jeová, e saberá o que este grupo quase distópico inventou. (Já fazem 17 anos que saí desta m...)  Obrigado Marcus, matei a saudade desde episódio. 

quarta-feira, 20 de julho de 2016

LIVRO: PSICOLOGIA GERAL

Estes dias  achei num contêiner de lixo este livro, estou lendo, espero que tenha valido a pena o mico....
Título: PSICOLOGIA GERAL
Autora: LISNÉIA APARECIDA RAMPAZZO




LENDO....

(IMAGINE que passou-se algum tempo...)

Comentários:....

(09/08/2016)... Nossa! PQP!  O "Dado revelado" diz que um abismo chama outro abismo. Eu gosto de meditar sobre isto e completar dialeticamente, e pensar também que um cume chama outro cume, ou um pico atrai outro pico. Foi o que se deu na leitura deste livro que pensei ser apenas um aperitivo irrisório, só para preencher lacunas cronotópicas cotidianas seculares.  Algumas coisas no livro foram como uma chave que levaram a outras que me possibilitaram o entendimento de muitas coisas que eu buscava. Do lixo... oxil... xilo... xoli... só a matéria (o material) do livro era sem importância, não os dados... 

Vejamos:

(1) Unopar é uma faculdade particular e tal como a pública esta contaminada ou completamente tomada por um anticristianismo sútil e ideologias politicas exóticas advindas de pensadores da moda que são como bonecos de ventríloquos ou fantoches no colo de poderosas, monstruosas, forças históricas,  culturais e espirituais. As correntes pais de coisas como o são  o gramcismo-descontrucionismo-etc, conforme já advertiu um "guru de varginha". O cara desceu do disco voador... Eu não esperava que o livro reflectisse tanto assim na particular o que havia na pública:

"...o sistema neoliberal acaba influenciando as políticas públicas tornando-as mais fragmentadas...voltadas à mulher, à criança, aos idosos..." -

Socialismo, feminismo, etc já de cara na entrada do livro. Um livro de uma universidade do neoliberalismo se auto-atacando, como um bêbado se esfaqueando embriagado (no caso a instituição) pela hegemonia esquerdista que "espinou" da universidade pública e atingiu esta aqui.

"...A psicologia no Império Romano e na Idade Média estava relacionada ao conhecimento religioso. A Igreja Católica, nesse momento histórico, dominava tanto o poder econômico quanto político; consequentemente, todo o saber sobre a vida e as pessoas era explicado por intermédio de Deus. Portanto, o estudo da psicologia também era compreendido da mesma forma..." -

Eu não sabia que havia psicologia no Império Romano e nem na Idade Média. Como a Igreja poderia dominar o que não existia? A ciência psicológica? Umas queimaçõeszinhas illuministas sutis. (Iluminista não é Iluminatti ok?!) A Idade Média era uma Distopia católica, Katolikopia, uma sociedade enquistada dentro da Igreja...será?

Por que um livro de Psicologia tem que começar carbonizando a visão que temos do sistema liberal-capitalista e das religões, digo, religiões, principalmente o Cristianismo?  O livro está cheio destes rompantes ideológicos, hora sutis ora bem descarados. Mas o mais lindo foi este no meio da página 119:

"Suponhamos que um político conservador extremista, excitado a lutar agressivamente contra pessoas que praticam sexo antes do casamento, filhos ilegítimos, homossexuais e professores que ministram educação sexual nas escolas, afirme: " Esses comunistas subversivos estão arruinando nossa estrutura moral" Seria esse político um vaticinador nobre e digno, que está possibilitando uma vida melhor a todos, ou uma personalidade pertubada,  que adiou sua sexualidade indefinidamente e tem medo de as forças emergentes do id surtarem? Freud queria aplicar suas teorias aos principais problemas existentes na sociedade, como a causa do preconceito e da guerra." - 

Faz-me rir... Os conservadores extremistas tem medo de seu ID SURTAR, rá rá rá rá rá! É serio gente! tá escrito no livro assim mesmo!

"De certo modo, as verdadeiras motivações de nossos políticos extremistas (ou de qualquer um) não podem ser CIENTIFICAMENTE PROVADAS..."

Hum...sem comentários e o livro está cheio destas piadinhas e indiretas e diretas. Isto foi só uma amostrazinha. Por que a senhora Lisnéia, docente da Unopar, para falar da POSITIVISTA-BEHAVIORISTA PSICOLOGIA precisa meter junto diluido tenuamente ou exibido maniacamente IDEOLOGIAS quasimodais dementadoras e cognitivamente aleijantes? Um sestro adquirido ? Um cacoete?
....

Mas depois de um começo canhestro o livro começa a mudar e ficar legal...

Unidade 1 - A constextualização histórica da psicologia.
Unidade 2 - A origem da psicologia científica.
Unidade 3 - A psicologia do desenvolvimento.
Unidade 4 - Teorias da personalidade.
.....

(2) "Exactamente a separação sujeito-objeto vai propiciar o surgimento da "consciência do eu" como pólo de existência interior, que se contrapõe com o polo objetivo."

 - Aqui Piaget explica como nasce o EGO de uma polarização do interno-externo em uma dinâmica temporal e ambiental. Um depende do outro, como também disse um mendigo antigo que ficava sentado na posição de lótus por horas debaixo de uma figueira. Se tem mundo, tem eu, se tem eu tem mundo. O mundo é impermanente (mutável). Se nos roubam o mundo, não temos mais eu. Sobre quais parâmetros, em que enquadramento este eu vai manter sua coerência caso este eu não se desligue automaticamente juntamente com o bloqueio de qualquer contanto com o mundo? Por isso Sakyamuni dizia que não havia o EU, por que o mundo também não havia, ou seja, era transitório. O subjetivo necessita do objetivo para começar e se manter. Deus criou o mundo "única e exclusivamente" para gerar núcleos matriciais sencientes, o mundo é uma usina de almas. Para o que elas foram criadas e se permanecem após a morte biológica não vem ao caso no momento. 

Mas há algo mais:

 "... leva o sujeito a considerar seu próprio corpo como um objecto no seio dos demais..." 

- Em muitas circunstâncias as pessoas tomam consciência disto, de que seu próprio corpo é um objecto e não um sujeito. Se o corpo é um objecto então ele também é MUNDO e se é mundo não é sujeito, não é EU, não é ALMA. Este corpo não é meu, este corpo não sou eu. Este corpo é mundo e eu não controlo o mundo integralmente, é só um controle relativo, fugaz, mais cedo ou mais tarde este corpo sairá totalmente do meu controle. Este corpo não é SUJEITO, é OBJECTO. E todos os OBJECTOS são criados e destruídos pelo tempo. Mas alguns indivíduos atingem um grau em que a sua ALMA, o SUJEITO, apercebido de que parte de si mesmo não é sujeito de verdade (o corpo e faculdades advindas do corpo) se volta contemplativamente para si mesmo. SUBJETIVIDADE para SUBJETIVIDADE, ou seja o SUJEITO TRANSFORMA A SI MESMO NUM OBJETO ABANDONANDO O MUNDO OBJETIVO. AO TRANSFORMAR O SUJEITO EM UM OBJETO E SE FIRMAR-SE EM SEUS PARAMETROS, EM SUA "DINÂMICA" SENDO QUE SÓ OS OBJETOS MUDAM COM O TEMPO E SÃO DESTRUÍDOS, SENDO QUE O SUBJETIVO NÃO É UM OBJETO, AO SER TRANSFORMADO EM OBJETO O SUBJETIVO SE TRANSFORMA NUMA BASE IMORTAL PARA SI MESMO, UM MUNDO PARA SI MESMO E ESTE MUNDO É ETERNO, IMORTAL E ESTA É A ILUMINAÇÃO BUDISTA. Abandonando o mundo e se voltando para si mesmo como a bizarra OUROBOROS, como na meditação em que o SUJEITO é OBJETO e o OBJETO é SUJEITO, desapegando-se, desencantando-se de tudo que é OBJETIVO, do MUNDO e se voltando-se para o SUBJETIVO e cada vez mais para "coisas" cada vez MAIS SUBJETIVAS, como Deus que é suprasubjetivo, intrajetivo, cujo até os pensamentos são coisas objetivas, atinge-se o NIRVANA. O SUBJETIVO EM CIMA DE ALGO SUBJETIVO FECHADO NUM CIRCUITO.



A extinção final. Mas esta iluminação é uma coisa dificílima e Yeshua nos garante um "mundo objetivo sútil" O PARAÍSO, as moradas na casa do PAI. Nos receberá em si mesmo, NA SUBJETIVIDADE DE JESUS COMO BASE, depois da morte para ver se conseguimos atingir esta iluminação com bilhões de eões.  Eu sei que você não está me entendendo mais alguma coisa vai ficar e um dia você entenderá. O arcáico, mas não anacrônico, códice cristão explica que existe TRÊS inimigos de nossa ALMA, nossa SUBJETIVIDADE:

1) Satanás, o Diabo.
2) A Carne
3) O Mundo

O mundo é objetivo, exterior, a carne (o corpo) é objetivo, mas está em intimo contacto com nossa subjetividade, e pode assumir o controle de nossa alma, nosso ID pode SURTAR (rá-rá) O Diabo, o Senhor do Mal (Mara) pode tanto ser um ser externo a nossa alma quer tem anseios de daná-la, bem como pode ser um símbolo de tendencias subjetivas nossas mesmos, sendo assim neste caso a coisa mais perigosa para nós mesmos que pode existir. Todo danado danou-se a si mesmo, o Capeta foi só um instrumento "objetivo" que a subjetividade usou. Como uma arma para um suicida....Hum...
Me desculpem eu viajei na maionese, o livro não falava sobre nada disto. Mas como eu disse no começo ele abriu uma portinha para que eu me relembra-se de algumas coisas que havia esquecido. Ele me alçou até um pico de onde eu pude pular para outros mais altos e sublimes. O contrário de uma abismo chamar outro abismo lembra?

(4) Mas agora vamos para a coisa que achei mais interessante neste livro pedagógico de um curso superior local. Na unidade 4, na página 56 no módulo das teorias da personalidade fui apresentado ao behaviorista radical B. F. Skinner, que já tinha muito ouvido falar tanto no 2º grau escolar quanto em leituras diversas.
O Nome do cara é Burrhus Frederick Skinner, veja bem o primeiro nome do cidadão. BURRHUS, o cara se chama BURROS, dá para acreditar?  poderíamos fazer trocadilhos com o behaviorismo, como por exemplo burrhusviorismos ou burrhismo mas este blog é uma coisa séria e não estamos aqui para brincadeiras... Eu vou sintetizar adiantando o assunto e expor a vocês  que este cara, sim este cara, é a encarnação,  a imagem cuspida e escarrada do CIENTISTA LOUCO. se você ler a biografia do sujeito e ter uma noçaozinha dos planos que ele tinha você desconfiará de onde o criador do ratinho Cêrebro (o amigo do Pink) se inspirou para criar seu personagem... Skinner-ratinho-dominar o mundo-behaviorismo, hum... tem tudo haver e eu não saberia até ter pego um livro no lixo com as pessoas me olhando... os humilhados serão exaltados, eu me abaixei para depois me elevar... (rsrsrsrs). Um filósofo candango numa boa leitura da visão do cientista louco numa série de textos que você pode ler aqui; (O "GÊNIO" DO MAL), (A AMEAÇA DO GÊNIO) e (O GÊNIO DA LÂMPADA) afirma que:

 "Na mesma tendência a confundir generalização com ficção pura, alguém poderia pensar que deve ter existido um ou outro exemplo de cientista que sirva de base para a construção do curioso símbolo do "Cientista Louco", tão comum nos filmes, desenhos e quadrinhos não somente infanto juvenis. A idéia de um "gênio" maligno que quer dominar o mundo ou coisa pior é tão arraigada no imaginário midiático popular, com sua inconfundível risada maligna, que dispensa exemplos.

Acontece que, mais uma vez, não há em toda a história um único exemplo de cientista que tenha sequer sugerido qualquer fundamento para tal mito. Edward Teller (1908-2003), o principal responsável pela Bomba de Hidrogênio, seria talvez o melhor candidato..."
Também concordava com você senhor XR, até o dia  em que prestei uma atenção mais detida, até o dia em que esfreguei os olhos e observei atentamente este tal de Skinner.... O homem era um louco varrido... e tinha planos para o MUNDO. Wikipediando podemos constatar que o menino Skinnerzinho "gostava da escola e era o primeiro a chegar todas as manhãs, quando criança e adolescente gostava de construir coisas: trenós, carrinhos, jangadas, carrosséis, atiradeiras, modelos de aviões e até um canhão a vapor com o qual atirava buchas de batata e cenoura nos telhados dos vizinhos. (Um geninho do mal de fato) Passou anos tentando construir uma máquina de movimento perpétuo. (Louco) Também tinha interesse pelo comportamento dos animais. Lia muito sobre eles e mantinha tartarugas, cobras, lagartos, sapos e esquilos listrados. Numa feira rural, ele observou certa feita, um bando de pombos numa apresentação; anos mais tarde, ele treinaria essas aves para realizar uma variedade de comportamentos."

"O sistema de psicologia de Skinner é sob muitos aspectos um reflexo das suas primeiras experiências de vida. Ele considerava a vida um produto de reforços passados e afirmava que sua própria vida fora tão predeterminada, organizada e ordeira quanto seu sistema ditava que todas as vidas humanas fossem.

"Num artigo que escrevi no final do meu ano de calouro, reclamei de que o colégio me obrigava a cumprir exigências desnecessárias (uma delas era a presença diária na capela) e que quase nenhum interesse intelectual era demonstrado pela maioria dos alunos. No meu último ano, eu era um rebelde declarado." - Skinner

"Com parte dessa revolta, Skinner instigava trotes que muito perturbaram a comunidade acadêmica e se entregava a ataques verbais aos professores e à administração. Sua desobediência continuou até o dia da graduação, quando na abertura da cerimônia, o diretor o alertou, e aos seus amigos, que, se não se comportassem, não colariam grau.... 


... Foi para a pós-graduação, disse ele, "não porque fosse um adepto totalmente comprometido da psicologia, mas para fugir de uma alternativa intolerável". Comprometido ou não, doutorou-se três anos mais tarde. Seu tema de dissertação dá um primeiro vislumbre da posição a que ele iria aderir por toda a sua carreira. Sua principal proposição era de que um reflexo não é senão a correlação entre um estímulo e uma resposta. Concluiu o mestrado em 1930 e o doutorado em 1931.

....Essa falta de sucesso como escritor o deixou tão desesperado que pensou em consultar um psiquiatra. Considerou-se um fracasso e estava com sua auto-estima abalada. Também estava desapontado no amor; ao menos uma meia dúzia de jovens havia rejeitado suas investidas, deixando-o com o que ele descreveu como intensa dor física. Skinner ficou tão perturbado que gravou a inicial do nome de uma mulher no braço, onde permaneceu durante anos.." (Doido)
...

"Manteve-se produtivo até a morte, aos oitenta e seis anos, trabalhando até o fim com a mesma determinação com que começara uns sessenta anos antes. Em seus últimos anos de vida, ele construiu, no porão de sua casa, sua própria "caixa de Skinner" – um ambiente controlado que propiciava reforço positivo. Ele dormia ali num tanque plástico amarelo, de tamanho apenas suficiente para conter um colchão, algumas prateleiras de livros e um pequeno televisor. Ia dormir toda noite às dez, acordava três horas depois, trabalhava por uma hora, dormia mais três horas e despertava às cinco da manhã para trabalhar mais três horas. Então, ia para o gabinete da universidade para trabalhar mais, e toda tarde retemperava as forças ouvindo música.

Aos sessenta e oito anos, escreveu um artigo intitulado "Auto-Administração Intelectual na Velhice", citando suas próprias experiências como estudo de caso. Ele mostrava que é necessário que o cérebro trabalhe menos horas a cada dia, com períodos de descanso entre picos de esforço, para a pessoa lidar com a memória que começa a falhar e com a redução das capacidades intelectuais na velhice. Doente terminal com leucemia, apresentou uma comunicação na convenção de 1990 da APA, em Boston, apenas oito dias antes de morrer; nela, ele atacava a psicologia cognitiva.

Na noite anterior à sua morte, estava trabalhando em seu artigo final, "Pode a Psicologia ser uma Ciência da Mente?", outra critica ao movimento cognitivo que pretendia suplantar sua definição de psicologia. Skinner morreu em 18 de Agosto de 1990.
..


O "mundo melhor" Skinneriano Behaviorista Radical.


Um de meus tipos de livros e filmes prediletos são acerca de DISTOPIAS. Veja o que diz sobre isto um Distopólatra.(eu sou a única pessoa no mundo que já escreveu esta palavra - ) O que eu não sabia e talvez nunca saberia se não tivesse recolhido o livro descartado era que o senhor Skinner além de Psicólogo foi também escritor e escreveu um livro sobre uma distopia. O nome do livro é WALDEN II, o qual eu pretendo ler assim que conseguir por as mãos em um ou estar ao acesso do ponteiro do mouse. Eu nem mesmo vou ler nada mais sobre o livro para já não ir formando uma antevisão e perder o sabor de surpresas. Mas já posso ver um vislumbre antecipado da função do Behaviorismo na trama e estrutura da narrativa, assim como o condicionamento Plavloviano em Admiravel Mundo Novo. Que esta distopia, ou segundo o Skinner, Utopia, era não apenas uma literatura, mas  um plano global para o futuro veja neste link aqui: (Uma sociedade voltada para o futuro).   Alguns farejando o perigo do que ele propõe de colocar muito poder nas mãos de alguns se indagam a respeito de um cerceamento protetivo dos dominantes para com os dominados, e ele respondo: "Frequentemente se diz que a questão final é, quem controlará os controladores. Mas a questão não é quem, mas o que. As pessoas agem para melhorar suas práticas culturais quando seus ambientes sociais induzem-nas a fazê-lo. Culturas que têm este efeito e que sustentam as ciências relevantes tem mais probabilidade de resolver seus problemas e de sobreviver. É uma cultura em evolução, então, que é mais provável de controlar o controlador." (Skinner, 1977/1978, p. 14).  Do cume de sua sapiência o Behaviorista Radical quer jogar a humanidade, não na mão do proletariado, da classe revolucionária, não na mão da raça eugenicamente superior num não-sei-qual Reich, não no controle de uma elite plutocrática metacapitalista, nem nas mãos de fiéis a uma religião de submissão, um Califado Universal, nem mesmo nas mãos de um Império Eurasiano, não, não! Fiel a sua crença de toda a vida, crente até a medula de que a mente-psique-alma é apenas o reflexo passivo de forças externas impessoais, inconscientes. A subjetividade sendo apenas uma RESPOSTA aos ESTÍMULOS do meio ambiental objetivo. Num determinismo 110% , livre-arbítrio OFF,  O ditador da distopia behaviorista não seria um tipo Grande Irmão 1984, ou um administrador mundial Fordiano Brave New Word, Nem um tirano pessoal que encontramos em todas as distopias, nem mesmo o Diabo (Dragão), Falso Profeta (anti-cristo) ou Besta-fera tatuadora do 666 que encontramos na "distopia", governo mundial do Apocalipse. Agentes do mal com núcleos pessoais.  O mundo ideal sonhado por Skinner não é governado por alguém, mas por alguma coisa,  não é QUEM, mas O QUE.  É um AMBIENTE SOCIAL, que numa inversão de sujeito e objeto, de agente e paciente, condicionará operativamente seus cidadãos, que terão suas "práticas culturais melhoradas" pela própria Cultura em si mesma. A CULTURA EM EVOLUÇÃO é quem controlará os controladores do mundo perfeito. Note que aqui não há nem mesmo a interferência de uma Inteligência Artificial. É o mundo objetivo cego e morto que controlará a população. Não sei se isto é uma coisa muito má, ou a maior burrice já pensada por uma cabeça humana levada do berço ao túmulo com tenacidade até suas últimas consequências e desdobramento. Reconheça-mos. Neste sentido o Behaviorista radical foi coerente e integro em sua trajetória. Joguem a Humanidade na Caixa de Skinner...

Absolutum 

PS: Encontrei essa dele:

 “O controle que define uma agência religiosa no
sentido mais restrito se deriva de uma
apregoada conexão com o sobrenatural,
através da qual a agência arranja ou altera
certas contingências que acarretam boa ou má
sorte no futuro
imediato, ou benção eterna ou
danação na vida por vir.”
B. F. Skinner (1953/2000, p. 383) 



quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Malvadeza Sufocante?

Tenho posto neste espaço internético algumas recorrências ou coisinhas que aparentemente se repetem aqui ou alí, nada excepcional:


E OUTROS ALHURES NO BLOG.
É,  parece-me que minha única especialidadezinha intelectual é achar recorrências insignificantes (talvez não) na cultura pop. Às vezes as repetições escondem arquétipos, às vezes não. Quando conseguimos alçarmo-nos até as regiões universais dos arquétipos,  aproximamo-nos das estruturas que condicionam, balizam, digamos assim, nossos pensamentos, as estruturas arquétipas são quase biológicas, são imprintadas no nosso cérebro por uma História atávica. Os arquétipos são como canaletas maciças por onde fluem os pensamentos. Pense bem, em todo prédio está escondido o arquétipo ou protótipo de um Paralelepipedo ou cubo. Eles só vão variando por toda cidade. Tal qual o mito do héroi do qual falou Campbell que se repete por todas as histórias famosas, em variedades flexivelmente cambiantes (como não poderiam deixar de ser). Ao nos aproximar dos arquétipos nos aproximamos do Logos, do Verbo, da Palavra, que é eterna, Esta inteligência divina, supra geométrica-matemática-lógica, o principio dos princípios, quer sejam geométricos, matemáticos ou lógicos submergiu temporalmente e se materializou em um ser humano para neste mergulho fazer a ponte para nós, para que possamos atingir em algum eão esta mesma região de onde ele veio. Mas por hora, sem nunca nos esquecermos disto, vamos dar um vôo rasante, ou melhor vamos mergulhar no cotidiano, no singular...no aqui-agora de nossa vida... É sobre vilões de filmes que vou digitar! O negócio que me ocorreu, meio que assim sem querer enquanto estava pesquisando algo sobre máscaras de respiração subaquáticas, foi que em muitos filmes, alguns vilões apresentam uma dificuldade de respirar e usam máscaras aeróbicas. Comecei a lembrar e procurar na mente e me veio uma porrada de vilões repetindo (recorrência) o mesmo perfil. Imagens falam mais que palavras:
Vader que precisa de um suporte respiratório para sobreviver só ficando sem ele numa câmera CÂMARA hiperbárica
Só assisti o filme - pesquisa ele PESQUISE-O para mim por gentileza... Um vilão anti-batman, ele não sobrevive sem ela.
Cobra do antigo Comandos em Ação, (é que eu estou com preguiça de digitar G.I Joe)-Não sei se ele morreria sem ela, mas presumo que não aja outro motivo para usá-la.


Que tal a cara de herege malfazejo do Imortal Joe em Mad Max? Suporte artificial de sustentação respiratório -  Idem.

Este  último me lembrou de alguém cuja mascara foi usada para impedir de IMPEDI-LO devorar os outros - talvez  o visual ficou imprintado como uma essencia do mal na imaginação dos cineastas.


Existem outros mas vou ficando por aqui, se você  encontrar mais outros coloca coloque a lista nos comentários por fineza. Bem, eu não sei que relação teria a vileza com dificuldades respiratórias, infiro que Darth Vader com aquela respiração asmática foi quem começou isto tudo, os outros cineastas consciente ou inconscientemente tentaram imitá-lo. Mas quem sabe talvez aja outro motivo mais profundo, um tipo superior, ARQUÉtipo para este vilões, isto seria melhor apreciado se encontrássemos exemplos nas mitologias antigas ou mesmo contos de fadas, de vilões sem fôlego. Até mais...


ABSOLUTUM

Presidente Snow com hemoptise

P.S: Ontem assisti ao último jogos vorazes com seu explendido visual de arte de realismo socialista e sua aurea 1984 orwelliana., Uma distopia certamente, com outros acréscimos evidentemente. Diferente mas na mesma linha de Divergente ou Maze Runner. Neste filme o vilão principal, ou um deles, apresenta uma dificuldade no sistema respiratório, onde ao tussir ele sangra numa aparência de coisa tuberculoforme. Parece que ele se auto-envenenou e sua boca sangra ou algo assim. Sua hemoptise o coloca na conjunto dos vilões com problemas respiratórios, embora não use máscara. Lembra da respiração e tosse do general Greavous em Star Wars?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

GRAVOSFERA

GRAVOSFERA



Como desde a minha infância gostei de ler e estudar amadoristicamente, cheguei a ler uma quantidade de livros considerável e acho que aprendi algumas coisas neste passatempo. Por isso resolvi escrever neste blog algumas das idéias, conceitos e outras coisas mais que me vieram à cabeça. Considerando o tempo transcorrido desde o primeiro post do blog e a data atual (26/novembro/2007 à 26/janeiro/2015) deveria haver centenas de postagens e não apenas as 55 que tem. Acontece que escrevo neste blog também amadoristicamente sem preocupação com números ou com o reino da quantidade. Doravante após este pequeno balancete tentarei ser mais assíduo nas postagens  do blog e também tentarei terminar as postagens incompletas.



GRAVOSFERA



O nome Gravosfera foi uma constrição ou compactação do antigo nome do Blog: ATMOSFERA DENSA, GRAVIDADE DOBRADA  , que após se tirar o adjetivo DENSA e o advérbio DOBRADA, ficou ATMOSFERA  + GRAVIDADE. ou GRAV + SFERA = GRAVOSFERA, que também pode-se dizer que é uma esfera de gravação.



A primeira postagem foi a de um conto de Ficção Científica que escrevi, uma distopia, tema que gostava muito no passado: 




Aqui também temos o mesmo conto noutro formato:





Dois anos depois postei este rascunho de um Ensaio que  vislumbra uma classificação moral nas almas:




Depois continuei escrevendo esparsamente e falei sobre a influência da política na violência aqui:





Posteriormente falei sobre um reflexo das tipologias das castas na produção de entretenimento, sendo a base da pirâmide social representada por anões gêmeos em muitas criações fictícias:






Na sequência discorri sobre uma curiosidade que detectei em um dos  meus filmes prediletos:






Falei um pouco sobre ontologia e transcendência em :







Expus uma recorrência que constatei em filmes e livros aqui:






Fiz uma brincadeira com os Elementos aqui:






Fiz outra brincadeira sobre o Graal e a Copa do Mundo aqui:





Sobre ética e ontologia discorri um pouco aqui:





Tentei demonstrar a relação entre o pensamento mágico e o racional aqui:







Algumas observações sobre o Natal expus aqui:






Sobre a configuração do mundo físico e sobre a consciência aqui:






A parte dois deste texto acima, coloquei aqui:






Uma anamnese afetivo literária, fiz aqui:






Sobre algo transcendente veja aqui:






Uma dinâmica acerca dos reptéis e mamíferos residuais em nós, clique aqui:






Sobre alguns simbolismos, da cruz por exemplo, veja aqui:





Algumas reflexões sobre o Mestre e sobre o Mestre do Mestre, neste local aqui:





Sobre alguns tipos de Paraísos clique aqui:




Sobre o corpo humano e como as religiões tratam de como se deve tratá-lo  veja aqui:





Na sequência sobre Drogas e Meditação veja aqui:





Prosseguindo, sobre o Jogo que é a Vida, veja:







Sobre o que uma fila tem haver com filosofia dê uma olhada aqui:




E mais algumas recomendações de leituras e filmes veja alhures no blog. Bom, foi isto que escrevi nestes 7 anos. Muito pouco. Mas é só um passatempo despretensioso. Pelo menos é o que eu acho. 


Absolutum em 29 de janeiro de 2015.